Monique diz que foi ‘a melhor mãe que Henry poderia ter tido’; enquanto é detonada pela defesa de Jairinho

Advogado que representa Dr. Jairinho disse que a carta de Monique Medeiros é peça de ficção.

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O Fantástico expôs no último domingo uma carta de vinte e nove páginas redigida por Monique Medeiros, mãe do garoto Henry que foi morto aos 4 anos no dia 8 de março. A carta continua tendo grande repercussão nesse início de semana após as revelações feitas pela professora que está presa acusada de participar da morte do próprio filho. 

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Monique muda a sua versão dos fatos nessa carta e passa a acusar seu companheiro, o vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho, de agressões e de lhe dopar com remédios, acusação que outras ex-mulheres de Jairinho também fizeram contra o parlamentar. 

Em um dos momentos mais fortes da carta, Monique diz que não merece ser condenada por um crime que não cometeu. Ela relata que nunca encostou um dedo no filho e que foi a melhor mãe que Henry poderia ter tido.

A mãe de Henry conta ainda no documento que foi Jairinho quem lhe pediu para inventar a versão de que foi ela quem encontrou o filho caído no chão do quarto. Dessa vez ela diz que o companheiro lhe deu dois remédios para dormir naquela noite e que foi acordada por ele já de madrugada dizendo que Henry não estava respirando direito. Ela teria levantado desesperada, enrolado ele em uma manta e levado ele para o hospital sem se certificar que o garoto já estava sem vida. 

A defesa do vereador se posicionou nessa segunda-feira a respeito do conteúdo da carta de Monique Medeiros. O advogado Braz Sant’Anna, representante de Jairinho, disse que a carta é uma peça de ficção, e que não encontra nenhum respaldo nos elementos de prova que já estão nos autos. O advogado terminou sua declaração dizendo que não há realidade no relato de Monique. 

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Monique no momento se encontra hospitalizada após ser diagnosticada com Covid-19 na prisão.