A entrevista que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu ao jornalista Sikêra Jr., na TV A Crítica, em Manaus, na sexta-feira (23), foi exibida para todo o Brasil pela RedeTV!. O Alerta Especial elevou a audiência da emissora paulista, que registrou três vezes mais audiência do mesmo dia da semana anterior.
Após a entrevista com Sikêra, Bolsonaro posou para uma foto que causou polêmica nas redes sociais. Na imagem ao lado de outros ministros, aparecia uma placa escrito “CPF cancelado”. Sikêra costuma usar o banner para comemorar a morte de criminosos. O termo também é utilizado nas redes sociais.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foi um dos que criticou Bolsonaro e incluiu o ministro da Saúde ao falar as 390 mil mortes na pandemia do coronavírus. O também deputado Otoni de Paula rebateu Freixo e afirmou que o cidadão de bem vê a placa ‘CPF Cancelado’ e fica aliviado.
O cidadão de bem quando ver a placa CPF Cancelado no programa do @sikerajr fica aliviado, sabe que quem se deu mal foi o bandido, não o polícial. A esquerda está protestando, associando a placa aos mortos pela pandemia, mas na verdade está protestando a morte de seus amiguinhos. pic.twitter.com/H6YjiAcFKo
— Otoni de Paula (@OtoniDepFederal) April 25, 2021
Guilherme Boulos, candidato derrotado nas eleições para prefeito da cidade de São Paulo, no ano passado, afirmou que este termo é usado por grupos de extermínio Brasil à fora. As críticas não pararam por aí.
https://twitter.com/cianetinho/status/1386287880335618050
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-RJ) também criticou Bolsonaro. Ambos foram rebatidos por uma internauta. “Imagina achar que vai conseguir atingir o Bolsonaro criticando ele com uma placa escrita ‘CPF cancelado’, jargão utilizado por todo e qualquer cidadão de bem quando um vagabundo vai abraçar o capeta”, escreveu. Tanto Freixo quanto Sâmia e Boulos foram criticados por alguns internautas.