Lesão no fígado, marcas de unhas e hemorragia: laudo dá detalhes tristes sobre últimos momentos de Henry

A criança foi declarada morta em 8 de março após ser levado ao hospital Barra D’or.

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O menino Henry Borel Medeiros foi declarado morto na madrugada de 8 de março deste ano. A criança havia voltado de um final de semana alegre com o pai, o engenheiro Leniel Borel, que o entregou por volta das 19h30 do dia 7 para a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva.

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Após investigação no corpo de Henry, ficou constatado que o menino, que estava prestes a completar cinco anos, sofreu mais de 20 lesões pelo corpo que teriam sido provocadas com ação contundente, caracterizando, para a polícia, uma agressão.

O padrasto de Henry, a quem ele se referia como “tio”, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, que até pouco tempo fazia parte do partido Solidariedade, foi preso. Ele é investigado como sendo o principal suspeito pela morte do enteado.

Um laudo divulgado recentemente mostra qual foi a causa da morte de Henry. De acordo com o documento, a criança foi a óbito em um intervalo de quatro horas após sofrer hemorragia interna provocada por lesão hepática.

Após profunda análise, peritos chegaram à conclusão que Henry já havia ido a óbito no momento em que era socorrido pela mãe e o padrasto às 4h09 do dia 8. Sendo assim, acreditam que a morte deve ter ocorrido entre 23h30 e 3h30.

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O perito responsável ainda revelou que a vítima apresentava lesões nas áreas “nasal” e “infra orbital”, que são compatíveis com escoriações provocadas por unhas. Henry também tinha uma ferida no lábio causada durante uma tentativa de intubação na unidade de saúde para a qual ele foi levado.

Monique e Jairinho estão presos temporariamente, mas devem ser indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado.