Caso Henry: Monique escreveu cartas dentro da prisão detalhando o lado ‘obscuro’ de Jairinho

A professora está detida em Niterói há pouco mais de uma semana em isolamento.

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A defesa de Monique Medeiros da Costa e Silva tem feito de tudo para tirar a professora da prisão. Na semana passada, os advogados da mãe de Henry, menino declarado morto do último dia 8 de março, entraram com um pedido para que ela possa depor novamente.

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De acordo com o escritório que defende Monique, ela tem muito a falar e pretende contar a verdade sobre o que aconteceu envolvendo a morte do filho, que apresentou lesões e lacerações condizentes com agressão após autópsia.

Os advogados afirmaram que Monique também era vítima do companheiro, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. O parlamentar está sendo investigado pela morte do enteado, que tinha quatro anos de idade.

Monique, que está presa desde o último dia 8, vem escrevendo cartas detalhando as agressões que recebia de Jairinho, com quem estava morando desde o ano passado. O conteúdo pode ser divulgado e, de acordo com juristas, não é ilegal.

As cartas de Monique podem mudar os rumos da investigação. A professora recentemente foi internada com covid-19. Ela está em um hospital penitenciário e chegou a realizar exames fora da unidade prisional. A mãe de Henry passou por uma tomografia e foi descoberto que ela está com 5% do pulmão comprometido pela doença.

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A Justiça do Rio de Janeiro está avaliando o pedido da defesa de Monique para determinar se ela deve ou não depor novamente. Seu primeiro depoimento durou cerca de seis horas e, na conversa com o delegado, pouco após a morte de Henry, a professora negou que o companheiro o tivesse agredido.