Caso Henry: doente, mãe de Henry faz pedido desesperado à polícia, mas delegado não poupa Monique

Monique Medeiros está presa há pouco mais de uma semana em uma penitenciária de Niterói.

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Até sexta-feira (23/04), o inquérito que investiga a morte do menino Henry Borel Medeiros deve ser finalizado, de acordo com delegado. A criança, que tinha quatro anos, foi declarada morta na madrugada de 8 de março deste ano após ser levado para um hospital pela mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva, e pelo padrasto, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o dr. Jairinho.

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O escritório de defesa de Monique se manifestou nesta semana e pediu à Justiça que dê a sua cliente uma nova oportunidade de depor. Os advogados da professora afirmam que ele teve medo de falar enquanto o namorado estava à solta e agora pretende contar toda a verdade envolvendo a morte do filho e o que acontecia na residência.

Entretanto, o delegado Antenor Lopes afirmou que a mãe de Henry já teve chance suficiente para dizer à polícia o que sabia: “Ela já teve várias oportunidades e não o fez. Ficou na delegacia prestando declarações por seis horas. Agora, quem vai decidir isso é o delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca)“, disparou a autoridade.

Ministério Público informou, através de uma nota, que o pedido da defesa de Monique foi protocolado em nome do procurador-geral de Justiça e encaminhado ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal que o enviou ao promotor. A decisão será tomada pelo delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, que ainda não deu o parecer.

Monique está presa em Niterói e foi diagnosticada, nesta semana, com Covid-19. Ela deve permanecer em tratamento e isolada em uma unidade de saúde penitenciária até sua recuperação.

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