Caso Henry: nova mensagem expõe Jairinho ainda mais; ‘não toca mais nela’

Vereador está preso e polícia acredita que ele tirou a vida do enteado Henry Borel.

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Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, está preso desde o dia 8 de abril, sob a acusação de atrapalhar as investigações da morte do enteado, Henry Borel. O menino de quatro anos morreu na madrugada do dia 8 de março. Ele morava com a mãe, Monique Medeiros, e com Jairinho em apartamento da Barra da Tijuca.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso e deve concluir o inquérito nos próximos dias. Jairinho e Monique estão presos e os investigadores acreditam que o vereador matou Henry com a complacência da mãe da criança, que nada fez para impedir o crime.

Dezenas de testemunhas foram ouvidas e ao menos cinco vítimas de Jairinho se apresentaram: uma ex-namorada e o filho, outra ex-namorada e a filha, e a ex-esposa do político. Débora Saraiva, uma das ex-namoradas, deu entrevistas a Roberto Cabrini, na RecordTV, no domingo (18).

Em determinado momento da conversa, Débora leu mensagens que a irmã dela enviou para Jairinho após descobrir agressões. “Nunca mais toca na minha irmã. Eu não aceito mais isso”, disse a mulher. “Agora eu vou responder por ela já que ela não responde”, prosseguiu. “Não toca mais nela”, pediu.

Em seguida, a irmã pede que Jairinho vá viver sua vida e deixe Débora em paz. “Ela está com o rosto inchado e eu não vou aceitar isso. Mesmo que amanhã ela esteja bem com você, como sempre acontece. Mas o que tem acontecido, não aceito mais”, disse ainda.

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A mensagem provaria o histórico de agressão de Jairinho contra Débora. Os dois se relacionaram por seis anos. O filho de Débora, então com dois anos, fraturou o fêmur em uma saída de carro com Jairinho. Era com Débora que o vereador conversava na noite em que Henry foi morto.