Monique Medeiros levava uma vida de luxo no apartamento onde morava na Barra da Tijuca. Ela também frequentava locais caros e ganhava mais de R$ 10 mil por mês – realidade de poucos brasileiros. Tudo mudou após a morte do filho Henry Borel, de quatro anos.
Em um primeiro momento, Monique foi muito criticada pela forma como parece ter agido após a morte do filho. Em seguida, ela passou a ser apontada pelas pessoas como culpada ou participante na morte do menino. Logo depois, acabou presa acusada de atrapalhar as investigações.
A vida de Monique Medeiros mudou bastante. Na cadeia, a cela de 36 metros quadrados tem chuveiro, mas apenas frio. Há também uma pia e um vaso sanitário. O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP, já afirmou que Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, tirou a vida de Henry e que Monique não fez nada para impedir.
Tudo indica que o casal será indiciado no inquérito que está prestes a ser finalizado pelos investigadores. Monique Medeiros agora sofreu mais uma baixa na prisão. A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informou que ela foi diagnosticada com a Covid-19.
Monique não estava se sentindo bem, foi encaminhada ao Hospital Penal Hamilton Agostinho e um teste apontou que ela contraiu a doença causada pelo coronavírus. A mãe de Henry ficará internada, sob acompanhamento médico. A Covid-19 já fez mais de 370 mil vítimas fatais em todo o Brasil. O país é o segundo em todo o mundo em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que ultrapassou a barreira de 500 mil mortes.
Semana decisiva no caso Henry
Os investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro devem concluir nesta semana o inquérito que apura a morte de Henry Borel. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março. Ao que tudo indica, o documento será encaminhado ao Ministério Público com provas de que Jairinho e Monique são culpados. O próximo passo depois desse será o Ministério Público oferecer denúncia à Justiça.