Após uma mudança no escritório que defende a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, houve também uma nova estratégia para tentar tirá-la na prisão. Ela está sendo investigada como cúmplice da morte de Henry Borel, seu filho, que teve óbito confirmado no dia 8 de março deste ano.
Monique foi levada no dia 8 deste mês para a delegacia após um mandado de prisão emitido pela Justiça. Em seguida, ela foi encaminhada para um presídio feminino de Niterói, ficando isolada das outras detentas.
Nesta semana, a defesa da professora voltou a insistir para que ela tenha a oportunidade de depor novamente para falar “toda a verdade”. Os advogados alegam que a mãe de Henry vinha sofrendo frequentes agressões por parte de Jairinho, seu namorado, acusado de matar o menino.
A defesa de Monique diz que ela chegou a ser enforcada pelo vereador e apanhava frequentemente. A professora não teria contado nada antes por medo do parlamentar. “Tanto a babá, quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele (de Jairinho). Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio“, disse um dos advogados.
Doente na prisão
Há poucos dias, Monique sentiu-se mal na sua cela e pediu atendimento médico. Ela foi levada para o hospital penitenciário, onde recebeu cuidados e fez exames. A professora foi diagnosticada com uma infecção urinária e retornou à prisão.
Nesta semana, Monique foi novamente ao hospital. Após apresentar sintomas da covid-19, ela passou novamente por exames e foi diagnosticada com a doença. No momento, a mãe de Henry está isolada na unidade de saúde.