Caso Henry: babá que relatou as agressões desabafa e se emociona; ‘Só quero ser esquecida’

Thayná de Oliveira havia apresentado um primeiro depoimento omitindo e mentindo sobre algumas situações.

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As investigações do caso de morte do menino Henry Borel devem ser concluídas na próxima semana. Restando poucas oitivas e apenas alguns resultados de exames periciais pendentes, a Polícia Civil espera definir a situação e entregar todos os documentos à Justiça até a sexta-feira, 23. 

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Responsável por conceder um novo depoimento no início desta semana, a babá Thayná de Oliveira Ferreira, de 25 anos, figura como testemunha chave no inquérito. Após a revelação de conversas onde a cuidadora de Henry aparece relatando a rotina de violência praticada por Jairinho, a jovem mudou seu depoimento e decidiu trazer informações importantes para as investigações. 

Desabafo

Em entrevista ao portal UOL, Thayná se mostrou bastante abalada pela situação vivenciada, revelou estar cuidando da saúde mental, e disse torcer para que o inquérito seja resolvido o mais breve possível para ser esquecida. 

“Eu só quero estar reclusa cada vez mais e ser esquecida. Estou priorizando a minha saúde mental e minha paz interior. Estou muito triste com tudo isso. Eu só rezo todos os dias para que tudo seja resolvido o mais rápido possível”, disse a babá, por meio de sua advogada, Priscila Sena. 

De acordo com a advogada, Thayná se emocionou bastante em sua segunda oitiva ao lembrar de Henry. A jovem ainda pediu desculpas ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) por ter mentido no primeiro depoimento, quando apresentou relato de uma relação harmoniosa entre Monique, Jairinho e Henry. 

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Preocupação

Ainda na mensagem enviada ao UOL, Thayná mostrou preocupação com os familiares em função da sua exposição no caso. A babá, inclusive, chegou a relatar anteriormente que foi vítima de ataques e ameaças.