Caso Henry: defesa de Jairinho tenta cartada para vereador não continuar preso: ‘distúrbios psicológicos’

Jairinho é o principal suspeito no caso de morte do enteado, Henry Borel de Almeida.

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As investigações do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, estão próximas de serem concluídas. Colhendo os últimos depoimentos e aguardando resultados de perícias, os investigadores pretendem fechar o caso até a sexta-feira (23) e encaminhar todas as provas para a Justiça. 

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Detido desde o dia 8 de abril, quando o óbito do menino completou um mês, o vereador Dr. Jairinho foi obrigado a trocar de representante de defesa nesta semana. Após a decisão da família de Monique Medeiros em dissociar a defesa, o advogado André França Barreto, que representava o casal no início do inquérito entregou o caso. Com a tomada de decisão, cada um passou a ser representado de forma separada.  

Conversa e cartada

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, Dr. Jairinho recebeu a visita da advogada Regina Maria Pontes neste sábado (17), no presídio em que se encontra detido, e em primeiro momento ainda cumpre o período de quarentena por conta da Covid-19. 

Ainda segundo Lauro Jardim, a nova defesa de Jairinho está colhendo laudos psiquiátricos para tentar reforçar que os diversos casos de violência em que o parlamentar é acusado foi motivado por conta  de distúrbios psicológicos. A ação denota o objetivo que o vereador não continue detido em um presídio, e seja sim, transferido para um hospital psiquiátrico.

Paralelo às investigações do caso Henry, Dr. Jairinho é alvo de outro inquérito que apura denúncias de outras ex-namoradas que, juntos com seus filhos, foram vítimas de violência promovidas pelo médico e vereador. Nas oitivas concedidas ao delegado Henrique Damasceno, na 16ª DP (Barra da Tijuca), as testemunhas relataram diversos episódios que complicam o cenário do parlamentar. 

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No momento, Jairinho está cumprindo prisão temporária de 30 dias. Ele e a atual namorada, Monique Medeiros, mãe de Henry, foram detidos por estarem atrapalhando as investigações onde se tornaram os maiores suspeitos.