O caso Henry Borel ganhou um novo capítulo neste último sábado (17). A defesa da mãe do menino de 4 anos, Monique Medeiros, fez um reforço em uma nota divulgada. Segundo os advogados, eles enxergam uma “repetição de um comportamento padrão de violência” em Dr. Jairinho, que era o padrasto da criança que foi assassinada e que agora ele é o suspeito por esse crime.
Segundo Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, que são os advogados de defesa de Monique Medeiros, a professora precisa ser ouvida novamente pela polícia por ter muitas coisas para dizer.
Thaise Mattar diz que a estratégia é de que Monique conte toda a verdade. A defensora ainda chega a afirmar que a prisão de sua cliente foi o melhor que aconteceu, uma vez que assim ela foi libertada de toda opressão e medo. Ela finaliza ressaltando que Monique tem que ser ouvida, pois até o momento ela não falou por ela mesma.
Foi divulgada a nota oficial e o trecho final do comunicado reforça esse comportamento padrão do ex-vereador. “A defesa observou, do estudo dos novos elementos do Inquérito, que há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças. Neste lamentável caso, a diferença foi a morte da criança“, diz parte da nota.
O caso Henry Borel
Dr. Jairinho e Monique Medeiros estão presos por serem suspeitos pelo assassinato do filho da professora. O vereador está respondendo pela morte da criança e por supostas sessões de tortura, e ela por ser conivente com o caso, uma vez que sabia como o seu namorado tratava o filho.
Lembrando que além de ser o principal suspeito pela morte de Henry Borel, o vereador Dr. Jairinho ainda é alvo de outros três inquéritos policiais por violência doméstica e agressões contra filhos de suas ex-namoradas.