Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, está presa em presídio de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, desde a semana passada. Ela foi detida acusada de atrapalhar as investigações da morte do menino de quatro anos.
Monique namorava e morava com Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho. Foi no apartamento da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, que Henry morreu na madrugada do dia 8 de março. O menino chegou morto ao hospital Barra D’Or naquele dia.
Monique e Jairinho alegavam acidente doméstico, mas a necropsia mostrou que o menino sofreu lesões e tinha edemas pelo corpo. Hemorragia interna e laceração no fígado foram apontadas como as causas da morte. Os investigadores da 16ª DP acreditam que Jairinho matou o menino e que Monique não fez nada para impedir.
Nos últimos dias, Monique trocou de advogado. A nova equipe contratada para defendê-la se reuniu com o delegado Henrique Damasceno, na 16ª DP, em duas ocasiões durante a semana e pediu que a mãe de Henry fosse novamente ouvida. Da vez que falou, Monique era representada pelo mesmo advogado de Jairinho.
Nesta próxima semana, a polícia vai decidir se ouve ou não Monique mais uma vez. Na quinta-feira, uma das advogadas afirmou que a prisão de Monique representou o fim da opressão que havia sobre ela por ser defendida pelo mesmo advogado de Jairinho.
Em novo depoimento, Monique, provavelmente, seguiria o que já foi feito por outras testemunhas e mudaria as versões apresentadas da primeira vez que falou. A babá Thayna Ferreira e a ex-namorada de Jairinho, Débora Melo, mudaram suas versões no segundo depoimento. Na próxima semana, a polícia deve concluir o inquérito.