Responsáveis por assumir a defesa da professora Monique Medeiros nas investigações do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, os advogados da mãe da criança, insistiram neste sábado (17) sobre a necessidade de um novo depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A defesa alega que a cliente ainda tem muito “esclarecer”, e que não há sentido deixar de ouvi-la neste momento em que o inquérito se aproxima do final. Além disso, eles utilizam como justificativa o fato de outras testemunhas terem prestado mais de um depoimento.
Em nota divulgada à imprensa, os advogados disseram que enxergam vários episódios de violência contra crianças, praticados por Jairinho, mas que desta vez houve uma vítima fatal.
“Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela, que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista algum motivo oculto para ‘calar Monique’ ou não se buscar a verdade por completo”, afirmou a defesa de Monique Medeiros no comunicado divulgado.
Posicionamento
Na última sexta-feira (16), o chefe do departamento de polícia do Rio de Janeiro, Antenor Lopes, afirmou acreditar que as investigações do caso que comoveu o país serão finalizadas até a próxima semana. Antenor destacou que, o inquérito pode ser encerrado sem a necessidade de um novo depoimento de Monique.
Por fim, ele revelou que o passo seguinte do caso é juntar as provas periciais e documentos para encaminhar todas as informações ao Ministério Público.
No início da semana, Monique Medeiros anunciou a desvinculação da defesa com Jairinho. Dois dias depois, André França Barreto, que passou a representar apenas o vereador, entregou o caso.