O Brasil inteiro tem se comovido com o desfecho da vida do menino Henry Borel Medeiros. A criança, que tinha apenas quatro anos de idade, foi declarada morta na madrugada do dia 8 de março de 2021 em um hospital do Rio após sofrer várias lesões, lacerações e ter hemorragia interna, segundo o laudo da perícia.
Até agora, duas pessoas foram presas: Monique Medeiros da Costa e Silva, professora e mãe de Henry, e Jairo Souza Santos Júnior, vereador e padrasto da vítima. Os três moravam juntos em um apartamento do Rio de Janeiro, onde a morte aconteceu.
Diante das lesões encontradas no corpo de Henry, a polícia acredita que Jairinho, como é chamado o político, tenha sido o causador da morte do menino. Por outro lado, Monique seria cúmplice, não denunciando as agressões que o filho vinha sofrendo do padrasto.
Monique foi levada presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no último dia 8, quando foi capturada em Bangu, na casa de uma parente. Após ido para a delegacia, a professora foi encaminhada pelas autoridades para o Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói.
Na semana passada, foi informado que Monique precisou de remédios, pois teria passado a noite inteira chorando dentro de sua cela. A professora ainda necessitou de atendimento médico, foi submetida a exames e diagnosticada com uma infecção urinária.
Monique está vivendo em uma cela de apenas 6 metros quadrados. Diferentemente da vida de luxo que tinha até pouco tempo, a mãe de Henry agora vive como qualquer outra detenta do instituto, com direito a um vaso sanitário simples, cama beliche com colchonete e chuveiro de água fria.
Monique, além de tudo, vive com o medo das outras presas No dia em que chegou a prisão, a professora foi recebida pelas colegas de prisão com gritos de morte. Ela pediu à Justiça para mudar de presídio, mas o pedido ainda está sendo analisado.