A última quarta-feira (14) foi movimentada nas investigações do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos. Além das oitivas da irmã de Jairinho e a empregada doméstica que prestava serviços para o casal no apartamento, a Polícia Civil ouviu funcionários do salão de beleza que Monique Medeiros, mãe da vítima, costumava frequentar.
No relato obtido de forma exclusiva pelo “Jornal da Noite”, da TV Bandeirantes, os funcionários confirmaram a versão do inquérito no qual aponta que Monique esteve no salão no dia seguinte à morte de Henry, para fazer cabelo e unha. Na oportunidade, a professora gastou R$ 240.
Além de ter ido ao salão, há informações colhidas pelo software utilizado pela Polícia Civil que a mãe de Henry buscou por cursos de inglês e de culinária pouco tempo depois do óbito do filho.
Ligação
Ainda no depoimento prestado, os funcionários relataram que em dada oportunidade, Henry chegou a fazer uma ligação de vídeo para Monique, quando ela estava no salão. Afirmando estar machucado e sentindo dores, o menino de 4 anos questionou à mãe “se ele atrapalhava a vida dela”.
No depoimento dado na última segunda-feira (12), a babá do garoto, Thayná de Oliveira, disse que essa era uma das maldades que Jairinho fazia com Henry: acusá-lo de atrapalhar a vida da mãe.
Vale lembrar que, em depoimento, uma ex-namorada de Jairinho chegou a relatar o mesmo tipo de comportamento do parlamentar contra sua filha, que na época do relacionamento tinha 3 anos.
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Troca de advogados
Após a defesa do casal ser dividida, com a opção de Monique ser defendida de forma separada do parlamentar, o advogado André França Barreto, entregou o posto de defesa do vereador Jairinho no final da última quarta-feira (14). A medida foi tomada após a decisão de familiares da mãe do menino em tocar a defesa à parte.
Responsável por representar a professora, os advogados estão formulando um pedido para que Monique preste um novo depoimento e “pela primeira vez, fale por ela”.