Não foi só Henry! Relembre as crianças que morreram vítimas de padrastos, madrastas e negligência dos pais

Muitas histórias de crianças que foram vítimas de seus familiares já chocaram o Brasil.

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O caso da morte de Henry Borel vem comovendo todo o Brasil desde a madrugada do dia 8 de março, quando o garoto deu entrada em um hospital do Rio de Janeiro já morto. A mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho, foram presos na última quinta-feira (08/04) acusados da morte da criança.

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Mensagens encontradas no celular de Monique provaram que o padrasto agredia a criança com a conivência da mãe. No entanto, esse não foi o primeiro caso de padrastos se envolvendo nas mortes de seus enteados, causando comoção e indignação nos brasileiros. 

Veja abaixo outros casos parecidos com o de Henry Borel, em que crianças foram vítimas de seus próprios familiares. 

Joaquim Ponte Marques 

O padrasto Guilherme Longo e a mãe Natália Ponte foram acusados da morte do garoto Joaquim Ponte Marques de apenas 3 anos na cidade de Ribeirão Preto (SP).

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Guilherme está preso respondendo por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, além de ocultação de cadáver. O padrasto é acusado de aplicar uma alta dose de insulina no garoto, que foi encontrado morto no rio Pardo, em Barretos (SP), no ano de 2013. Desde então, ele permanece preso em Tremembé (SP), e seu julgamento está marcado para junho. Natália foi acusada de homicídio culposo e responde em liberdade. 

Isabella Nardoni

A morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, chocou o Brasil em março de 2008, quando foi encontrada no jardim do prédio do pai dela, após ser jogada da janela do sexto andar. Tanto o pai, Alexandre Nardoni, quanto a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. O casal sempre negou o crime.

Bernardo

Bernardo Boldrini foi assassinado aos 11 anos na cidade de Três Passos (RS), em 2014. O médico Leandro Boldrini, pai de Bernardo, e a madrasta Graciele Ugulini responderam pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O garoto recebeu uma dose letal de um medicamento e acabou sendo enterrado com soda cáustica para acelerar a sua decomposição. A madrasta acabou assumindo a culpa pelo assassinato tentando inocentar o pai, no entanto, a promotoria afirmou que as evidências provavam o contrário. Ambos foram condenados a mais de 30 anos de prisão.