Caso Henry: desenhos feitos pelo menino mostram como ele via sua família e a casa onde morava com Jairinho

Nos desenhos, Henry representou as casas onde morou e como via sua família.

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Após a recuperação das mensagens do celular de Monique pela polícia, foi descoberto que Monique manteve contato com a psicóloga que acompanhava seu filho, Henry, no dia 9 de fevereiro, e contou que precisou buscar o filho na escola, pois ele teria tido uma crise de choro. A conversa foi anexada ao inquérito que investiga a morte da criança.

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Na ocasião, Monique afirmou que à profissional que teria combinado com o filho que ele poderia ir para a casa de seus avós, em Bangu, quando fosse para a escola, obedecesse e parasse de chorar. Em seguida, a postura da mãe foi elogiada pela profissional. “Muito bom esse seu posicionamento”.

Logo após, Monique enviou algumas fotos de desenhos feitos por Henry durante as aulas na escola. Em uma das imagens, é possível ver rabiscos do que seriam as casas onde o menino viveria e algumas observações da professora. “Casinha do Henry e da mamãe” e “casinha de Bangu”.

Na imagem seguinte, onde o trabalho consistia em desenhar os membros da família, Henry fez alusão apenas a ele e a sua mãe, Monique.

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A psicóloga disse, então, ter reconhecido que o espaço referente a casa dos avós, onde o menino já havia morado e costumava visitar, era agradável à criança, especialmente pela companhia do avô. 

Já a respeito da casa onde vivia com a mãe, a profissional afirmou que Henry teria dito morar com “um tio”. Quando perguntado quem seria esse tio, o menino se limitou a dizer “tio Jairinho” e em seguida afirmou estar com saudades do pai.

No depoimento, a psicóloga afirmou ter sido procurada pela mãe de Henry justamente pelo fato da criança não querer ficar no apartamento em que Monique morava com o vereador Jairinho.