Thayná Oliveira Ferreira, babá do menino Henry Borel, foi chamada para prestar um novo depoimento para esclarecer a troca de mensagens entre ela e a mãe do garoto, que a polícia conseguiu recuperar do celular de Monique através de um software israelense.
Eu seu primeiro depoimento, Thainá omitiu que sabia das agressões que a criança recebia do padrasto, o vereador Dr. Jairinho. Já nessa segunda-feira (12/04) a babá passou sete horas dando declarações, admitindo que sabia sim que o garoto era agredido, mas que a mãe, Monique Medeiros, lhe pediu para mentir para a polícia quando foi interrogada há duas semanas.
Outro fato trazido a tona por Thayná, é o de que a empregada da casa, Rose, também estava no apartamento no dia das agressões e que ela também foi forçada pelos patrões a mentir para a polícia.
As agressões mencionadas no depoimento aconteceram no dia 12 de fevereiro e foram narradas ao vivo por Thainá em uma troca de mensagens com Monique Medeiros. No dia seguinte, o garoto foi levado ao hospital por estar com dores e mancando. A própria babá chegou a gravar um vídeo de Henry andando com dificuldade no dia das agressões. Esse vídeo foi encaminhado para a mãe via WhatsApp.
Vídeo obtido com exclusividade pela Band mostra Henry mancando após sair do quarto de Jairinho. As imagens foram obtidas na troca de mensagens entre a babá e a mãe do menino. #JornaldaBand #BandJornalismo pic.twitter.com/tJqLGrFSHv
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) April 12, 2021
Morte do garoto
Henry faleceu aos 4 anos de idade na madrugada do dia 8 de março. Ele foi levado já morto pela mãe e pelo padrasto a um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro apresentando edemas pelo corpo e hemorragia interna.
Tanto Monique Medeiros quanto Dr. Jairinho foram presos um mês após a morte do garoto após surgirem provas das agressões que o menino recebia.