A professora Monique Medeiros da Costa e Silva continua detida no instituto penal de Niterói. Ela, que foi presa na quinta-feira (08/04), é acusada de omitir agressões ao filho, o garoto Henry Borel, que faleceu na madrugada do último dia 8 de março.
Nesta segunda-feira (12/04), Monique tomou uma decisão, que não irá mais ser defendida pelo advogado de Dr. Jairinho, seu companheiro. A família da professora passou todo o último final de semana à procura de um novo escritório para defendê-la.
Thiago Minagé é um dos novos advogados de Monique. Ele falou há poucas horas acerca do caso: “Assumimos a defesa da Sra. Monique e agora o momento é de estudo a análise do IP. A defesa mudará a estratégia e agora atuará com a verdade. Trabalharemos com os fatos conforme ocorreram“.
Thiago ainda afirmou que pode levar Monique para depor novamente na delegacia. A última conversa oficial da professora com o delegado responsável pelo caso ocorreu na última quinta-feira, logo após a prisão, que foi realizada em Bangu.
A mãe de Henry está no Instituto Penal Ismael Sirieiro, no Fonseca, Zona Norte de Niterói. Nesta manhã, ela sentiu-se mal e pediu atendimento médico. Monique foi atendida no hospital penitenciário e diagnosticada com infecção urinária, mas já retornou para a unidade prisional.
O principal suspeito pela morte de Henry é o vereador Jairo Souza, o Dr. Jairinho, com quem o menino morava há poucos meses. A criança foi levada para um hospital do Rio na madrugada do último dia 8 de março e foi declarado morto logo que chegou à unidade.