As investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, está se afunilando e bem próxima de uma elucidação. Quatro dias após a prisão da mãe do garoto, a professora Monique Medeiros, e o atual companheiro dela, o vereador Dr. Jairinho, a babá contratada que cuidava da vítima se dirigiu até à 16ª DP para prestar novo depoimento.
A jovem identificada como Thayná de Oliveira, de 25 anos, é tida como “prova chave” para a resolução do caso. Em seu primeiro depoimento ao delegado Henrique Damasceno, ela omitiu informações sobre as agressões que Henry era vítima, e relatou uma relação harmoniosa entre o casal e a criança.
Contudo, através de um software avançado, a Polícia Civil conseguiu recuperar conversas de extrema importância para as investigações, no qual Thayná aparece relatando, em tempo real, as agressões que Henry sofria de Jairinho para Monique Medeiros. Em conversa no dia 12 de fevereiro, a babá aponta que o parlamentar estava trancado sozinho com o garoto no quarto, e posteriormente, Henry surgiu com algumas lesões.
Thayná chegou na 16ª DP no início desta tarde (12). Os investigadores querem saber o motivo dela ter omitido as agressões de Jairinho contra Henry.
Ataques
Em reportagem exibida pelo Fantástico neste domingo (11), Thayná se pronunciou por meio de nota, afirmando que só daria maiores esclarecimentos sobre o caso em depoimento à polícia. A jovem revelou que tem sido vítima de ataques, e convive com o medo após as revelações do caso vir à tona.
Justificativa de Monique
Responsável pela defesa de Dr. Jairinho e Monique, o advogado André França Barreto esteve com os clientes neste final de semana nas penitenciárias. Em entrevista à CNN, ele disse que Monique não relatou à polícia sobre a troca de mensagens que teve com a babá por “não achar pertinente”. As conversas foram apagadas do celular dela, e só foram recuperadas por intermédio do software.