Henry foi levado a hospital um dia após denúncia de babá sobre agressões; mesma versão da morte foi contada

Menino de 4 anos morreu no dia 8 de março, horas depois de ser deixado com mãe em um condomínio no Rio.

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As investigações do caso Henry Borel contaram com desdobramentos importantes nesta semana. Suspeitos na morte da criança de 4 anos, a mãe do menino, Monique Medeiros, e o atual companheiro dela, o vereador Dr. Jairinho, foram presos na última quinta-feira (08), por atrapalharem a apuração da Polícia e ameaçarem testemunhas. Ambos estão presos de forma preventiva por 30 dias.

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Em um mês de investigações, a Polícia Civil colheu mais de 20 depoimentos, e realizou três perícias no apartamento do casal, no Condomínio Majestic.

Agressão e ida ao hospital

De acordo com reportagem exibida pelo “Fantástico” neste domingo (11), o menino Henry foi levado ao hospital Barra D´Or um dia após a babá dele, Thayná de Oliveira, denunciar que o menino estava sendo alvo de agressões pelo padrasto.

Na oportunidade, no dia 12 de fevereiro, a funcionária, detalhou uma rotina de agressões por parte do parlamentar.

A senha do hospital consta que a professora chegou com Henry na unidade hospitalar ao meio-dia de 13 de fevereiro. Monique Medeiros, que tinha conhecimento das agressões, informou que o filho havia caído da cama no dia anterior, por volta das 17h, mesmo horário em que a babá relatava todas as agressões. Esta foi a mesma versão apresentada por Jairinho e Monique no hospital no dia da morte do garoto.

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Henry foi submetido a exames, e também realizou um raio-X no joelho esquerdo, onde não ficou detectado nenhuma fratura. Há quase um mês depois dessa entrada no hospital, o menino morreria no apartamento onde morava.

Monique Medeiros e Dr. Jairinho foram autuados por tortura e homicídio duplamente qualificado. Se condenados, eles podem pegar 30 anos de prisão. Ao longo desta semana, a Polícia Civil deve ouvir a babá novamente.