Acusada de envolvimento na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros, foi presa na última quinta-feira (8), ao lado do atual companheiro, Dr. Jairinho, após serem acusados de atrapalharem no andamento das investigações do caso que chocou o país.
Após prestar depoimento e realizar exame no IML, Monique Medeiros foi levada para o Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói. Na unidade, ela cumprirá isolamento de duas semanas por protocolos da Covid-19, mas deve permanecer distante das outras prisioneiras, tendo em vista que a recepção para com ela de outras detentas não foi nada amistosa.
De acordo com informações da colunista Juliana Dal Piva, do UOL, Monique ouviu gritos em coro “uh, vai morrer” de outras prisioneiras enquanto era levada para a sua cela. A professora passa os dias chorando, intercalando com momentos de gritos.
Monique vem fazendo uso de medicamentos controlados, mas até o momento não solicitou atendimento médico. O comportamento da mãe de Henry é totalmente distinto de quando ela foi presa, quando aparentava tranquilidade.
Negou visita
Ainda segundo a colunista, Monique chegou a recusar na última sexta-feira (9), a visita de um advogado. Responsável pela defesa do casal, o advogado André França Barreto disse que não sabe detalhes sobre esta recusa, e afirmou que irá visitá-la neste domingo (11).
Barreto disse que esteve com o vereador Jairinho ontem, e que o cliente rechaçou a informação de que teria passado mal na unidade prisional em que se encontra. A informação repassada por servidores do presídio foi de que o parlamentar precisou ser levado à UPA do complexo onde está detido, sendo atendido por um médico. Jairinho, no entanto, alegou que sequer saiu da cela.