A primeira noite de prisão do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros foi revelada pelo portal G1, da TV Globo. Segundo informações do site, os momentos inciais na cadeia do casal preso por suspeita de envolvimento na morte do pequeno Henry Borel, de 4 anos foi de muito choro para Monique Medeiros.
As informações dão conta de que ela chorou por toda a noite. Ela terá que ficar isolada em uma cela por 14 dias, devido às restrições da Covid-19. E ainda poderá passar mais tempo isolada das outras presas, pois há a chance de agressões por parte das demais detentas.
A juíza Elizabeth Louro foi a responsável por decretar a prisão de 30 dias de Monique e Jairinho, ambos suspeitos da morte da criança.
Na quinta-feira (8), a Polícia prendeu o casal logo pela manhã. Eles estavam em uma casa em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Em cadeias diferentes, eles passaram pela primeira noite da seguinte forma: Monique fazendo o uso de remédios controlados e mesmo assim muito nervosa, e chorando de forma descontrolada.
Na primeira noite de Jairinho no Complexo Penitenciário de Gericinó, ele aparentava nervosismo e também chorava. Durante o dia, ele passou mal e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de dentro do complexo. O estado de saúde dele não foi divulgado pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Ele também passará 14 dias, afastado dos demais.
Linha do tempo do Caso Henry
O laudo divulgado pela Polícia para a imprensa mostra uma linha do tempo detalhada sobre o que aconteceu: às 19h do dia 7 de março, o pai de Henry entrega o menino para a ex, Monique. Às 19h15, a criança é levada pela mãe para uma padaria no condomínio.
Às 19h40, Monique, Jairinho e Henry sobem para o apartamento. Às 20h, Monique põe o filho para dormir no quarto do casal. O menino acorda por três vezes e pede colo à mãe.
Por volta de 1h50 da manhã, Monique e Jairinho decidem ir para o quarto de hóspedes. Após isso, cerca de 3h30 da manhã, os acusados afirmam à polícia que ouviram um barulho e que encontram o menino desacordado, no chão do quarto.
Às 4h da manhã, o pai de Henry é avisado de que Henry está sendo levado ao hospital. 4h30 da manhã é a hora que eles dão entrada na emergência com a criança já sem vida.