Caso Henry: acusada de morte do filho ao lado de Jairinho, Monique Medeiros sofre dura punição após revelações

Professora tinha conhecimento das agressões de Jairinho contra o próprio filho.

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Acusada de envolvimento na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros foi detida na manhã da última quinta-feira (08) ao lado do atual companheiro, o vereador Dr. Jairinho, no Rio de Janeiro. Ambos serão autuados por tortura e crime de homicídio duplamente qualificado, e se encontram presos em penitenciárias do estado. 

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Professora no Rio de Janeiro, Monique Medeiros estava trabalhando no gabinete do secretário, Luiz Guaraná, após ser indicada pelo vereador Jairinho para o cargo. Segundo informações do Tribunal de Contas do Município (TCM), a mãe de Henry foi exonerada do cargo com data a partir de 24 de março, quando deixou de comparecer ao trabalho, em que recebia mais de R$ 10 mil mensais.

Diante disso, Monique foi encaminhada novamente para o órgão de origem, a prefeitura do Rio. Após a morte do filho, a servidora deu entrada na licença luto, e posteriormente recebeu uma licença especial.

Monique Medeiros trabalhou pouco mais de um mês no gabinete do conselheiro. De acordo com o órgão, a mãe de Henry trabalhava na pesquisa de informações para a montagem de um sistema de monitoramento da Educação. Neste período, a servidora cumpriu à risca com suas funções e não houve nenhum indício de irregularidade. 

Jairinho punido

Além de Monique Medeiros, que acabou perdendo o seu cargo, o vereador Dr. Jairinho também sofreu punições após fortes revelações do caso vir à tona. Poucas horas após a prisão do parlamentar, o partido em que ele era filiado, o Solidariedade, pediu a sua expulsão.

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O vereador ainda foi afastado do Conselho de Ética da Câmara, cargo em que ele havia sido empossado dias após a morte de Henry, quando o caso ainda não havia sido amplamente repercutido na imprensa.