Caso Henry: após morte do filho, Monique ficou em dúvida sobre qual roupa usar para ir depor

Investigação mostra que ela trocou de roupa duas vezes antes de escolher modelo que usaria.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira (8), o casal Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho. Os dois são investigados pela morte do garoto Henry Borel, de quatro anos. O menino era filho de Monique e enteado de Jairinho.

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Segundo a polícia, o casal foi preso por atrapalhar as investigações. Em entrevista coletiva, o delegado Henrique Damasceno não deixou dúvidas e chamou Jairinho de assassino. O delegado da 16ª DP da Barra da Tijuca também disse que Monique foi omissa. As investigações continuam.

Henry, segundo o delegado, sofreu uma rotina de violência nas mãos de Jairinho. O garoto de quatro anos chegou morto ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 8 de março. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou laceração hepática, hemorragia interna, múltiplas lesões e edemas pelo corpo de Henry.

Frieza da mãe chamou a atenção dos investigadores

Monique Medeiros e Jairinho foram ouvidos, ainda na condição de testemunhas, há três semanas. Nos últimos dias, a polícia passou a tratá-los como investigados. A frieza de Monique, que pode ser atestada após apreensão do celular dela, chamou a atenção.

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No dia em que foi depor, por exemplo, Monique teria trocado de roupa duas vezes até escolher o modelo branco – veja a foto que a abre esta reportagem – que foi à delegacia ao lado de Jairinho. Não é anormal mulheres, principalmente, trocarem de roupas várias vezes. O anormal, para a polícia, foi Monique fazer isso em meio à investigação da morte do filho único de apenas quatro anos.

A polícia também descobriu que Monique foi ao salão de beleza de um shopping fazer as unhas e cuidar do cabelo após o enterro do filho. No mesmo dia em que foi depor, ela tirou selfie na delegacia.