Caso Henry: babá descreveu em tempo real à mãe de Henry tortura do menino pelo padrasto

Troca de mensagens entre Monique Almeida e Thainá Ferreira, babá de Henry provam que o menino sofria tortura, segundo delegado.

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Uma troca de mensagens de WhatsApp entre Thayná de Oliveira Ferreira, babá de Henry Borel e Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, mãe da criança, narra em tempo real uma possível sessão de tortura que o garoto sofreu de seu padrasto, o vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho (que foi afastado do Solidariedade). 

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O diálogo aconteceu em 12 de fevereiro e as agressões à criança aconteceram supostamente em um dos quartos do apartamento que a mãe de Henry vivia com Dr. Jairinho no Rio de Janeiro.

Os prints com a conversa foram encontrados na galeria do smartphone de Monique. As informações contidas nesses prints são consideradas absolutamente contundentes pelos investigadores do caso. As fotos foram apagadas do celular, mas foram recuperadas pela polícia com a ajuda de um software desenvolvido em Israel chamado Cellebrite Premium.

A babá descreve na conversa que Henry e Dr. Jairinho ficaram trancados por algum tempo em um quarto com som da TV alto. A criança saiu do quarto com hematomas afirmando que levou uma banda (uma rasteira) além de chutes do padrasto. Henry ainda reclamou de dores na cabeça e no joelho.

Monique mostrou estranheza, pois Jairinho não devia estar no apartamento naquela hora e Thainá afirmou que o garoto não queria mais ficar sozinho na sala do apartamento porque estava com medo. 

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Para o delegado que está a frente das investigações, Henrique Damasceno, não resta a menor dúvida de que esses prints provam que o garoto era torturado pelo padrasto e que a mãe sabia de tudo. Os dois foram presos na manhã dessa quinta-feira (08/04).