Caso Henry: nova testemunha esconde o rosto e promete contar tudo na delegacia

Teestemunha compareceu à delegacia para falar das agressões do vereador Dr. Jairinho.

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Henry Borel sofreu um acidente doméstico ou foi assassinado? Esta é a pergunta que a Polícia Civil do Rio de Janeiro busca responder. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser encontrado pela mãe, a professora Monique Medeiros, caído no quarto do apartamento onde moravam, na Barra da Tijuca.

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Monique e o namorado Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, socorreram Henry. O menino chegou morto no Hospital Barra D’Or. Laudo pericial realizado no Instituto Médico Legal (IML) mostrou que Henry sofreu hemorragia interna, laceração no fígado, apresentando lesões e edemas espalhados pelo corpo.

A Polícia já ouviu 19 testemunhas neste caso que repercute em todo o Brasil. Monique e Jairinho, que depuseram como testemunhas há duas semanas, passaram a ser investigados pela morte do garoto de quatro anos. O pai de Henry, Leniel Borel de Almeida, também ouvido. A avó materna do garoto, idem.

Ex-namorada depõe em delegacia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue ouvindo testemunhas. Ontem, uma ex-namorada de Jairinho chegou à delegacia com o rosto coberto, sem falar com a imprensa e acompanhada por dois homens. Ele não queria mostrar o rosto. A mulher é mãe da menina que disse em depoimento que era agredida por Jairinho quando tinha quatro anos.

Em depoimento, a mulher contou tudo o que sabe. Ela confirmou que Jairinho agredida a filha dela de quatro anos. Hoje, a adolescente tem 13 anos. A defesa de Jairinho e Monique, conduzida pelo advogado André França Barreto, nega as acusações que estão sendo feitas contra o vereador.

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