Caso Henry: polícia passa a tratar Jairinho e Monique como investigados pela morte do menino

O laudo da reconstituição deverá sair em uma semana e promete mudar o rumo do inquérito policial.

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Com o resultado do laudo da reprodução simulada, realizada na quinta-feira (1) no apartamento de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, a próxima semana pode marcar um novo passo para as investigações a cerca da morte do menino Henry. Ambos são considerados pela polícia como investigados pela morte da criança.

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No apartamento do casal, na Barra da Tijuca, agentes encenaram por cerca de quatro horas o que poderia ter acontecido na madrugada do dia 8 de março, dia fatídico em que o Henry perdeu a vida. O laudo da reconstituição deverá ser divulgado em uma semana e poderá mudar o rumo das investigações.

Nelson Massini, perito que participou da reconstituição, explicou que foi utilizado um boneco com estatura semelhante a de Henry para testar todas as possibilidades que poderiam ocasionar lesões como as vistas na autópsia.

De acordo com o laudo do laudo legista, a criança sofreu múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores, infiltração hemorrágica na parte frontal, lateral e posterior da cabeça, grande quantidade de sangue no abdômen, contusão no rim e trauma com contusão pulmonar.

A versão dada por Dr Jairinho, padrasto do menino, e por Monique, a mãe, foram levadas em consideração para a realização da reconstituição,  que levantou hipóteses de quedas acidentais como um pulo da escrivaninha, um salto da cama para o chão e quedas de todos os móveis possíveis segundo avaliação dos peritos.

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O perito explica ainda que o laudo poderá ou não incluir as possibilidades de as lesões serem compatíveis com a queda de alguma das alturas analisadas durante a reconstituição, o que será determinante para definir o rumo das investigações.