Caso Henry: Polícia Civil se manifesta sobre ligação de Jairinho para o governador

Vereador ligou para Claudio Castro logo após a morte do enteado Henry Borel.

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A morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, segue em investigação. Nesta quinta-feira (1º), policiais da 16ª DP da Barra da Tijuca e peritos foram ao apartamento onde o garoto morava com a mãe e o padrasto e realizaram uma reprodução simulada do que aconteceu na madrugada do dia 8 de março, com base nos depoimentos de Monique Medeiros e Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho.

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O casal alegou questões emocionais e não compareceu para a reconstituição. Dois policiais, um homem e uma mulher, fizeram às vezes de Jairinho e Monique na reprodução simulada. Um boneco, com altura e peso aproximados de Henry, foi utilizado.

O garoto morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser encontrado caído em um dos quartos do apartamento. A mãe contou à polícia que acordou, se dirigiu ao quarto onde Henry dormia e encontrou o filho desacordado, com os olhos revirados e mãos frias.

Levado ao Hospital Barra D’Or, o menino chegou morto na unidade de saúde. Ele sofreu laceração no fígado, hemorragia interna e tinha edemas pelo corpo, de acordo com laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso segue em investigação desde aquela data.

Polícia Civil se manifesta sobre ligação de Jairinho para o governador

O jornalista Laudo Jardim, colunista de O Globo, revelou que o vereador Dr. Jairinho ligou para o governador do Rio, Claudio Castro, horas depois da morte do menino. Jairinho queria saber sobre as investigações e ouviu do governador que seriam conduzidas pela Polícia Civil e que ele, Castro, não se envolveria. Em nota, a Polícia Civil informou que esta ligação é irrelevante para o caso e que não há interferência política na investigação.

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