Caso Henry: carta é revelada e investigação da morte pode ter reviravolta

Defesa de Jairinho e Monique apresentou carta de testemunha contra o delegado.

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A investigação da morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, no dia 8 de março, no Rio de Janeiro, continua. Nesta quinta-feira (1º), a Polícia Civil realizou reprodução simulada no apartamento onde o garoto morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho.

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De acordo com Monique, ela encontrou o filho caído no quarto do casal na madrugada do dia 8. A mãe contou que assistia série no quarto de hóspede com o namorado Jairinho. Ela acordou por volta das 3h30, foi ao outro quarto e viu o filho desacordado, com os olhos revirados e as mãos frias.

O casal levou Henry para o Hospital Barra D’Or, mas o menino já chegou ao local sem vida. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que ele sofreu hemorragia interna e laceração no fígado causados por ação contundente. Quem causou essa ação é o que a polícia tenta responder.

Advogado do casal lê carta contra o delegado

Jairinho e Monique não compareceram à reprodução simulada. A defesa do casal havia entrado na Justiça pedindo que a reconstituição fosse apenas na semana que vem. A Justiça negou o pedido. André França Barreto, advogado de Jairinho e Monique, esteve em frente ao prédio onde a reprodução foi realizada.

França Barreto levou uma carta escrita à mão de uma suposta testemunha que reclamou da atitude do delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP da Barra da Tijuca. O advogado não disse o nome da testemunha que criticou a rispedez do delagado, que pode demonstrar parcialidade na condução do inquérito.

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Na carta, porém, aparecia o nome de Rosângela Medeiros, mãe de Monique. Ela prestou depoimento na semana passada. Essa acusação poderia causar uma reviravolta no caso. A defesa de Jairinho e Monique tentou tirar a investigação da 16ª DP e levar para a Divisão de Homicídios.