Caso Henry: defesa de Jairinho e Monique alega doença psicológica para adiar reconstituição

Os advogados entraram com pedido de adiamento da reconstituição do crime, alegando doença psicológica.

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A defesa de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como vereador Dr. Jairinho, e de sua esposa, Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel, realizou um pedido de adiamento da reconstituição do caso ocorrido com a criança. A simulação estava prevista para ser realizada nesta quinta-feira (1), às 14 horas, no apartamento do casal, onde o menino teria sofrido lesões que o levaram a falecer, no dia 8 de março.

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Os advogados usaram como argumento para o adiamento da simulação, o fato de Monique estar passando por um “grave estado de depressão” após os acontecimentos, e solicitaram que o dia 12 de abril seja a nova data.

O casal foi intimado para a reconstituição na tarde da última terça-feira (30). No documento, o casal foi advertido a cerca da possibilidade de responder por crime de desobediência no caso de não comparecerem no dia, local e hora marcada para o procedimento.

Na petição, André Barreto, advogado que assumiu o caso, argumentou que não há tempo hábil para que o assistente técnico dos requerentes prepare os quesitos e a participação no ato, classificados por ele como “essenciais à defesa”.

Outras petições foram anexadas ao inquérito conduzido pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, Barra da Tijuca, que ainda não decidiu se atenderá ao pedido feito pelos advogados.

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Um laudo de ruído ambiental, em virtude do barulho de uma possível queda da cama no momento em que o casal assistia série no quarto ao lado do de Henry, também foram solicitados pelos advogados do casal.