Caso Henry: Jairinho já foi acusado de envolvimento com milícia e tortura de jornalistas, diz colunista

Em 2011, o vereador chegou a ser acusado por jornalistas de envolvimento com milicianos e tortura.

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A cada dia um novo desdobramento do caso do menino Henry e novas informações a respeito dos suspeitos de envolvimento com a morte do menino vem à tona. 

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Dessa vez, Lauro Jardim, jornalista do veículo de notícias O Globo, revelou que o vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Junior, o Dr Jairinho (Solidariedade), principal investigado pela morte da criança, já foi acusado de envolvimento com uma milícia do estado do Rio de Janeiro.

Um equipe de reportagem do jornal O Dia foi vítima de tortura por parte de milicianos, na favela do Batan, Zona Oeste do Rio, no ano de 2008. Na ocasião, o deputado estadual Coronel Jairo, pai de Jairinho, ex-policial militar e ex-preso pela operação Lava Jato, foi acusado de envolvimento com o grupo.

Em um texto escrito para a revista Piauí, em 2011, intitulado Minha Dor Não Sai no Jornal, o fotógrafo Nilton Claudino, um dos profissionais da imprensa que viveram sete horas de agressão, relatou que Jairinho teria marcado presença durante o crime.

No texto, Nilton afirma que uma repórter teria reconhecido a voz de um vereador, filho de um deputado estadual. Nesse momento teriam recomeçado as agressões. “Esse político me batia muito. Perguntava o que eu tinha ido fazer na Zona Oeste. Questionava se eu não amava meus filhos”, escreveu.

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O deputado chegou a ser investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. No entanto, o inquérito policial não conseguiu reunir provas suficientes para indiciá-lo. Já o vereador Dr. Jairinho não chegou a ser investigado.