Na edição do último domingo (28), o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem especial com novos desdobramentos nas investigações do caso de morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos. Mergulhada na apuração da ocorrência, a Polícia Civil segue trabalhando com duas linhas: acidente doméstico ou ação criminosa.
Na reportagem exibida pela revista eletrônica, novos depoimentos e revelações vieram à tona. Um dos fatos que chamaram mais a atenção foi troca de mensagens do Dr. Jairinho, padrasto de Henry, com uma suposta amante.
A mulher que depôs à polícia informou que já havia se relacionado anteriormente com o vereador, e que os dois chegaram a ficar há cerca de um mês. Ela ainda disse que era comum os dois trocarem mensagens pela madrugada.
Às 15h47 do dia 7 de março, a mulher enviou um desabafo para o parlamentar: “Estou cansada de você“. Por volta das 1h47 já do dia 8 (menos de duras horas de Henry ser levado ao hospital), o parlamentar respondeu: “Pelo amor de Deus“.
Silêncio sobre o caso
Ainda segundo a testemunha, o vereador continuou a conversa com ela na manhã do dia 8, mas em nenhum momento a informou do que havia acontecido com Henry. A mulher relatou que só veio tomar conhecimento do ocorrido por amigos em comum e pela mídia.
No seu depoimento, a mulher disse que quando se relacionou com Dr. Jairinho os dois tiveram algumas brigas, mas apenas xingamentos, nada de agressão física.
Determinação judicial
Na última semana, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra de sigilo de todos os investigados no caso. Além disso, a Polícia Civil realizou quatro mandados de busca e apreensão, recolhendo celulares e laptops da mãe, padrasto e pai do garoto. O apartamento onde Henry vivia foi interditado por 30 dias para investigações mais aprofundadas.