O caso de morte do menino Henry Borel Medeiros gerou forte comoção nacional e vem tendo uma ampla repercussão e expectativa acerca do desfecho das investigações, que seguem intensas.
Nesta semana, diversas movimentações foram registradas na 16ª DP (Barra da Tijuca) nas investigações do caso. Responsável por conduzir a apuração da ocorrência, o delegado Henrique Damasceno colheu diversos depoimentos de testemunhas importantes para desvendar o mistério da morte do garoto de quatro anos.
Até o momento, a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação: acidente doméstico, versão apontada pela mãe do garoto, Monique Medeiros, e pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), ou uma ação criminosa.
Pai traz novas revelações e não crê em acidente
Em nova entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da TV Record, o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, disse não acreditar que o filho tenha morrido vítima de um acidente doméstico, e trouxe revelações dos últimos momentos com o filho, antes de entregá-lo para a ex-companheira.
“A única coisa que ele não queria era voltar para a casa da mãe”, disse o engenheiro Leniel Borel, revelando na sequência o pedido do filho. “Não quero ir, papai”, disse o garoto, já bastante agitado.
Ao chegar no condomínio onde a ex-esposa mora, na Barra da Tijuca, Leniel disse que Henry começou a chorar e teve um quadro de náuseas.
Cerca de sete horas mais tarde deste episódio, o pai do garoto recebeu uma ligação de Monique informando que o filho havia sido vítima de um acidente doméstico, e que ele estava sendo levado para uma unidade hospitalar particular na Barra da Tijuca. Segundo o depoimento da equipe médica que atendeu Henry, ele já chegou no hospital sem sinais vitais.