O Brasil vive um colapso no sistema de saúde em decorrência da pandemia da Covid-19, o que levou, na sexta-feira, 26, a um registro de 3.650 mortes causadas pela doença em apenas 24 horas. Notícia que acabou se tornando destaque em três dos principais jornais dos Estados Unidos, país que ocupava o 1º lugar no ranking global de mortes diárias da doença, isso até o início de março, quando foi ultrapassado pelo Brasil.
Os jornais estrangeiros The Wall Street Jornal, The News York Times, The Washington, e ainda agência de notícias americana Associated Press e a revista britânica The Economist, ressaltam em suas matérias que os hospitais brasileiros estão lotados e o avanço da variante da Covid-19 que surgiu inicialmente em Manaus.
E não é só isso, a mídia estrangeira também relata as falhas do governo do atual presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), a exaustão dos profissionais da área da saúde, a divulgação e desinformação envolvendo tratamentos sem eficácia comprovada contra a doença e ainda a escassez dos medicamentos utilizados em intubações e de oxigênio.
Os veículos de notícias Wall Street Journal e Economist chegaram a tratar o Brasil como uma ameaça à saúde pública global, isso principalmente considerando o fato de que a nova variante da doença tem circulado por todo o país.
De acordo com uma matéria assinada por Paulo Trevisani, Luciana Magalhães e Samantha Pearson no The Wall Street Journal, a nova variante da Covid-19 tem devastado o Brasil, por isso, representa “uma ameaça à saúde pública global”.