Caso Henry: revelação sobre pai de Dr. Jairinho vem à tona durante investigações de busca e apreensão

Menino de 4 anos morreu no dia 8 de março, horas depois de ser deixado com mãe em um condomínio no Rio.

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Na última sexta-feira (26), a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em locais diferentes no Rio de Janeiro nas investigações do caso de morte do menino Henry Borel Medeiros. Entre as residências visitadas esteve a do pai do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), o policial e deputado estadual Coronel Jairo (MDB). 

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No entanto, de acordo com informações do jornal “Extra”, a polícia não apreendeu o celular. Na ação da 16ª DP (Barra da Tijuca), o parlamentar disse ao delegado Henrique Damasceno, que o seu aparelho já havia sido apreendido por agentes da Polícia Federal, durante a operação intitulada de “Furna da Onça”, que foi um dos desdobramentos da Lava Jato, no Rio, em 2018. Naquela oportunidade, Coronel Jairo foi preso. 

Ainda segundo o periódico, o deputado foi quem abriu a porta para o delegado titular e outros dois policiais adentrarem sua residência. A ação dos investigadores ainda ocorreu em outros três endereços ligados aos familiares do pequeno Henry Borel, e pegou todos de surpresa. Computadores e celulares foram apreendidos para maiores investigações.

Depoimentos

A semana de apuração do caso foi bastante agitada na 16ª DP. Desde a última segunda-feira (22) que o delegado Henrique Damasceno vem colhendo depoimentos importantes para a elucidação do caso que ainda conta com dois vieses de investigação: acidente doméstico ou ação criminosa.

A semana contou com oitivas de médicas que trabalhavam no Hospital Barra D´Or, do legista que assinou o laudo necrópsico, da vizinha que relatou ter ouvido grito de criança na madrugada do dia 8 de março, além de depoimento forte de uma das ex-namoradas de Dr. Jairinho, acusando o parlamentar de agressões para com ela e sua filha, que na época em que eles se relacionavam tinha apenas 4 anos. 

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