Caso Henry: Dr. Jairinho passa a ser investigado por atitude no dia da morte do garoto

Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro anunciou investigação contra Jairinho.

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Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, passou a ser alvo de uma nova investigação após a morte do enteado, Henry Borel, de quatro anos, ocorrida na madrugada do último dia 8. Henry estava no apartamento localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, ao lado do padrasto e da mãe, Monique Medeiros.

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A morte aconteceu na madrugada de uma segunda-feira. O menino havia passado o fim de semana com o pai, Leniel Almeida, e voltou para a mãe na noite do domingo. O casal assistia série no quarto de hóspede, enquanto Henry dormia no quarto principal do apartamento. Os dois pegaram no sono.

Por volta das 3h30, Monique acordou, foi até o quarto ver como o filho estava e o encontrou caído à beira da cama, com os olhos revirados e as mãos e pés frios. O casal levou o garoto ao hospital. No caminho, Jairinho dirigia e Monique tentava reanimar o filho. O menino chegou morto ao Barra D’Or.

Cremerj vai investigar Jairinho

Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, na Record TV, Dr. Jairinho contou que não fez massagem cardíaca no garoto porque a última vez que havia feito foi no tempo de faculdade, em um boneco. Nesta sexta-feira (26), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que vai investigar a conduta do vereador.

O Cremerj abriu sindicância que vai vai apurar uma possível omissão de socorro de Dr. Jairinho. Por ser médico, ele poderia ter agido de forma diferente. Jairinho contou à Record TV que assim que viu o menino no chão já orientou a mãe a levá-lo para o hospital, sem perder tempo.

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