Uma adolescente de 13 anos prestou depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (25), e contou que era agredida por Jairo Souza Santos, o veereador Dr. Jairinho, quando ele se relacionava com a mãe dela. Na época, a garota tinha apenas quatro anos.
O depoimento durou cerca de cinco horas e foi realizado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A mãe da garota contou em entrevista que não consegue olhar nos olhos da filha por tudo o que Jairinho que fez e ela não viu.
Dr. Jairinho atualmente se relaciona com Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, de quatro anos. O menino morreu no apartamento de Jairinho, na Barra da Tijuca, em situação que está sendo investigada pela Polícia Civil. O menino chegou morto ao hospital Barra D’Or na madrugada do dia 8 de março.
Laudo do Instituto Médico Legal (ML) mostrou que Henry morreu após sofrer hemorragia interna e laceração hepática causadas por ação contundente. A versão da mãe e do padrasto é de que ele possa ter caído na cama. Peritos acham essa hipótese pouco provável.
Advogado fala em perseguição
André França, advogado do casal Jairinho e Monique, acredita que esteja havendo uma perseguição contra os seus clientes. “Existe uma perseguição sendo dirigida. O que a gente está interessado é tirar toda essa zona cinzenta. Todas as pessoas que tiverem qualquer contato com o Henry, com o Jairinho e com a Monique, e os três no mesmo ambiente, relatam uma relação extramamente amorosa, carinhosa, de respeito”, afirmou o advogado. A Polícia Civil do Rio segue investigando.