O caso de morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, comoveu o país. Passadas três semanas do óbito misterioso do garoto, a Polícia Civil segue nas investigações da ocorrência, tentando desvendar se o garoto morreu em um acidente doméstico ou foi assassinado.
Nesta sexta-feira (26), agente da 16ª DP (Barra da Tijuca) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em diferentes endereços do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do G1, a polícia apreendeu celulares e computadores da mãe, Monique Medeiros, e do pai do garoto, Leniel Borel, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A polícia também esteve na casa do padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ). Na residência do ex-deputado estadual Coronel Jairo, pai de Jairinho, onde ele estava, na casa da família de Monique Medeiros, onde ela se encontrava.
Determinação da Justiça
Os mandados foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. Ainda segundo o G1, a Justiça determinou ainda a quebra de sigilo de todos os alvos investigados na operação. Nos últimos dias, Henrique Damasceno, delegado titular da 16ª DP, vem realizando importantes oitivas sobre o caso que chocou o país e ainda é cercado de mistério.
Nos depoimentos colhidos, Damasceno identificou algumas divergências, como por exemplo a mãe falar na existência de um barulho no quarto do filho, e posteriormente não mencionar isso. Outro ponto investigado é que ela disse não ter contado para a faxineira sobre a morte do filho, e a funcionária dizer que soube do óbito pela mãe do garoto. São estas arestas que os investigadores tentam aparar.