A Polícia Civil do Rio de Janeiro avança nas investigações da morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, na madrugada do dia 8 de março. O menino morreu após situação não explicada ocorrida no apartamento onde morava, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Henry morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho. Henry foi socorrido, mas chegou morto ao Hospital Barra D’Or. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que ele sofreu hemorragia interna e laceração hepática.
Ambas foram causadas por ação contundente. A pergunta que fica: que ação foi essa? Jairinho e Monique foram ouvidos na condição de testemunhas. Formalmente, não há nenhuma acusação contra eles. Nesta quinta-feira, um depoimento pode mudar os rumos da investigação.
Filha de ex-namorada de Jairinho presta depoimento
Uma adolescente de 13 anos, filha de uma ex-namorada de Jairinho, prestou depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Foram cinco horas de depoimento. A adolescente revelou ser agredida por Jairinho quando ele namorava sua mãe.
Na época, ela tinha apenas quatro anos. Curiosamente, esta é a idade de Henry. A mãe dela contou que não denunciou Jairinho por medo. Ela também contou que ele a procurou na semana passada, depois de anos sem contato, e a tom de Jairinho foi entendido como uma ameaça.
A adolescente de 13 anos foi localizada pelo advogado do pai de Henry, Leniel Borel. “Posso falar que o testemunho é bastante claro, lúcido, preciso, consistente, direto e muito grave”, afirmou Leonardo Barreto. Esse histórico pode complicar Jairinho nas investigações.