O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP da Barra da Tijuca e responsável pelas investigações da morte do menino Henry Borel, segue ouvindo testemunhas sobre o caso. Henry, de apenas 4 anos, faleceu no último dia 8 de março sob circunstâncias misteriosas. Segundo o depoimento da mãe, Monique Medeiros, o filho teria caído da cama onde dormia.
Especialistas que tiveram acesso ao laudo da perícia realizada no corpo do menino afirmam que Henry sofreu inúmeras lesões contundentes, ou seja, violentas, e que é pouco provável que o menino tenha sofrido um acidente. Monique, que é divorciada, mora na companhia do vereador Jairo de Souza, que estava no local na noite da morte de Henry.
O menino havia sido entregue à mãe pelo pai biológico que passou o fim de semana com o filho. O delegado Henrique Damasceno segue ouvindo testemunhas para dirimir alguns depoimentos contraditórios apresentados por Monique e Jairo. Rosângela Medeiros da Costa e Silva foi ouvida pelo delegado e falou sobre a relação do neto com o padrasto.
De acordo com a avó materna de Henry, a relação no atual genro com o neto era amistosa. Rosângela revelou que Jairo dava presentes e chocolates a Henry a fim de agradar a criança. Em uma ocasião em que o menino estava resfriado, o vereador, que também é médico teria, inclusive, aplicado uma injeção no enteado.
Uma nova informação veio à tona nesta quinta-feira (25), o vereador Jairo Souza, teria pedido para que o corpo de Henry fosse liberado mais rápido do hospital da Barra da Tijuca sem que fosse enviado para o IML (Instituto Médico Legal). Mesmo após vários pedidos do vereador, o corpo do menino foi enviado ao IML devido às múltiplas lesões apresentadas.