Caso Henry: padrasto tentou liberar corpo sem ida para o IML; defesa se pronuncia

Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março, e caso ainda segue sob apuração da Polícia Civil.

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O caso de morte do menino Henry Borel Medeiros segue com investigações em curso para identificar se a criança veio à óbito após um acidente doméstico ou se houve uma ação criminosa. Nos últimos dias, o delegado responsável pela apuração do caso, Henrique Damasceno, vem colhendo depoimentos importantes para elucidar a ocorrência.

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De acordo com informações da jornalista Juliana Dal Piva, colunista do porta UOL, o padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ), tentou fazer uma liberação rápida do corpo da vítima no Hospital Barra D´Or, no objetivo que o cadáver não fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização do laudo de necropsia. 

Nos exames realizados, os peritos diagnosticaram várias lesões no corpo da vítima, que teriam sido provocadas por uma ação contundente. A causa da morte de Henry foi por hemorragias internas e laceração hepática.

Segundo a colunista, Jairinho tentou uma liberação rápida do corpo com a equipe médica, outros funcionários do hospital, e chegou até enviar mensagens e efetuar ligações fazendo o mesmo pedido. 

Depoimentos

No início da semana, o delegado Henrique Damasceno ouviu testemunhas sobre o caso. Entre elas, estiveram a médica que estavam compondo a equipe que atendeu o menino. Segundo as três pediatras, a criança chegou na unidade sem vida. 

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Confirmando o que foi constatado no laudo da necropsia, elas afirmaram que Henry apresentava lesões pelo corpo. Diante do caso, o protocolo de mortes violentas que exige o encaminhamento para análise de peritos do IML foi executado.

Defesa se pronuncia

Responsável pela defesa do casal, o advogado André França classificou esta informação como “questão especulativa”.

“Toda a família, várias pessoas pediram a liberação, inclusive também a Monique, pode aderir aí a Monique também. O próprio pai porque as pessoas querem enterrar os seus, participar de velório, essas coisas todas, então o interesse é acelerar”, disse o advogado à colunista Juliana Dal Piva.

França, no entanto, não explicou porque o parlamentar insistiu na liberação do corpo mesmo com as lesões sendo identificadas.