Caso Henry: pai do garoto estranha post em rede social e faz apelo à Polícia Civil

Leniel citou a escola em entrevista e pede à Polícia Civil que investigue o caso.

PUBLICIDADE

A morte do menino Henry Borel, de apenas quatro anos, segue em investigação pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O objetivo é saber se ele sofreu um acidente doméstico ou se foi vítima de um crime. O garoto morreu após passar mal no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto.

PUBLICIDADE

Henry era filho da professora Monique Medeiros. Ela namora Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, vereador na cidade do Rio de Janeiro. Leniel Borel, pai do garoto, deu entrevista ao canal de Antonia Fontenelle, no YouTube, e falou sobre o post que a escola onde o garoto estudava fez nas redes sociais.

“Na terça-feira (9), antes do sepultamento do meu filho, eu recebo um print de uma nota de falecimento da escola falando em acidente doméstico. Como chegaram à conclusão de acidente doméstico? Ninguém me falou em acidente doméstico. Não tinham falado nada na delegacia em acidente doméstico”, comentou Leniel.

“Parece que depois que a escola lançou esse acidente doméstico, ela manda um comunicado de violência doméstica. Só que depois apagou esse de violência doméstico, o que eu acho muito estranho”, continuou o pai de Henry. O garoto estudava na escola Marista, no Rio de Janeiro.

PUBLICIDADE

Leniel contou que os professores e diretores foram ao enterro de Henry. Ele pediu para falar com a professora do garoto, mas eles não foram até o local do sepultamento. Em seguida, Leniel fez um pedido à Polícia Civil do Rio de Janeiro. O caso é investigado pela 16ª DP da Barra da Tijuca.

“Eu não fui na escola, eu acho que a polícia tem que fazer o papel dela de investigar o que aconteceu, o que foi falado para a escola, quem falou isso aí para a escola e se o Henry falava na escola alguma coisa de sofrer violência doméstica”, frisou o pai que tenta entender o que aconteceu o filho.