As investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel Medeiros contaram com novos desdobramentos na última quarta-feira (24). Isto porque, a empregada doméstica identificada como Rosangela, que esteve no apartamento da família apresentou uma versão diferente do que foi dito pela mãe da criança, Monique Medeiros.
Segundo a faxineira, o aviso sobre a morte do pequeno Henry foi repassada para ela no dia em que foi trabalhar. Em depoimento anterior, Monique tinha dito na 16ª DP (Barra da Tijuca) que não contou o que havia acontecido com o filho, e chegou a dispensar a funcionária na hora do almoço, para ela tirar o dia de folga.
O depoimento prestado pelo padrasto do garoto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) também é diferente. Em seu relato, o parlamentar disse que, ao chegar na residência pela manhã, encontrou a esposa conversando com Rosangela e uma assessora.
Questionado se Monique havia comentado algo sobre o ocorrido com a faxineira, Dr. Jairinho respondeu positivamente. Responsável pela defesa do casal, o advogado minimizou as divergências apresentadas nos depoimentos dos clientes.
“Se ela falou para a empregada ou se ela não falou, ela falou que não falou, e o Jairinho disse que falou, em nada disso isso muda a dinâmica dos fatos”, afirmou o advogado do casal.
Investigações
O delegado Henrique Damasceno segue colhendo depoimentos de testemunhas importantes no objetivo de elucidar o caso que possuí duas linhas: acidente doméstico ou crime contra a criança.
O laudo do exame de necropsia realizado no corpo de Henry Borel apontou que a criança morreu após um quadro de hemorragia interna e laceração hepática, que foi provocado por uma ação contundente. O menino apresentava diversas lesões no corpo.