Caso Henry: faxineira dá versão diferente da mãe do menino em depoimento à polícia; revelações vem à tona

Menino de 4 anos morreu no dia 8 de março, horas depois de ser deixado com mãe em um condomínio no Rio.

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As investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel Medeiros contaram com novos desdobramentos na última quarta-feira (24). Isto porque, a empregada doméstica identificada como Rosangela, que esteve no apartamento da família apresentou uma versão diferente do que foi dito pela mãe da criança, Monique Medeiros.

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Segundo a faxineira, o aviso sobre a morte do pequeno Henry foi repassada para ela no dia em que foi trabalhar. Em depoimento anterior, Monique tinha dito na 16ª DP (Barra da Tijuca) que não contou o que havia acontecido com o filho, e chegou a dispensar a funcionária na hora do almoço, para ela tirar o dia de folga. 

O depoimento prestado pelo padrasto do garoto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) também é diferente. Em seu relato, o parlamentar disse que, ao chegar na residência pela manhã, encontrou a esposa conversando com Rosangela e uma assessora.

Questionado se Monique havia comentado algo sobre o ocorrido com a faxineira, Dr. Jairinho respondeu positivamente. Responsável pela defesa do casal, o advogado minimizou as divergências apresentadas nos depoimentos dos clientes. 

“Se ela falou para a empregada ou se ela não falou, ela falou que não falou, e o Jairinho disse que falou, em nada disso isso muda a dinâmica dos fatos”, afirmou o advogado do casal.

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Investigações

O delegado Henrique Damasceno segue colhendo depoimentos de testemunhas importantes no objetivo de elucidar o caso que possuí duas linhas: acidente doméstico ou crime contra a criança.

O laudo do exame de necropsia realizado no corpo de Henry Borel apontou que a criança morreu após um quadro de hemorragia interna e laceração hepática, que foi provocado por uma ação contundente. O menino apresentava diversas lesões no corpo.