A pandemia do coronavírus, que provoca a Covid-19, continua provocando a morte de milhares de paciente diariamente, não somente no Brasil, mas também em muitos outros países.
Para tentar frear o avanço da doença, o governo brasileiro tem tomado medidas que acredita ser parte da solução na luta contra a pandemia. Uma delas foi o chamado Kit Covid, que contém azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina,
Mas pelo visto o método não tem se mostrado eficiente na luta contra a Covid-19. O Hospital das Clínicas da Unicamp confirmou que identificou um caso de hepatite medicamentosa relacionada ao uso do kit, defendido com todas as forças pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
O paciente cujo caso tem sido estudado pelo hospital tem 50 anos e, segundo a unidade de saúde, não é portador de nenhuma outra doença que pudesse justificar o problema no fígado que apresentou com o uso dos remédios defendidos pelo presidente.
O homem, cuja identidade não foi divulgada, havia se recuperado do coronavírus há cerca de três meses e começou a apresentar pele e olhos com coloração amarelada. Depois foi diagnosticado com grave problema, quase necessitando de transplante.
De acordo com informações apuradas pelo jornal Folha de São Paulo, três pessoas foram a óbito com problemas no fígado após ingerirem o kit de medicamentos. Mesmo não havendo comprovação científica de que o conjunto de remédios sejam eficazes contra a Covid-19, alguns médicos, assim como o presidente, o estão indicando como arma de combate contra a doença.