O caso de morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, provocou uma forte comoção nacional e ainda segue com investigações em curso para apurar se foi um acidente doméstico ou uma ação criminosa.
Segundo informações reveladas pelo jornal “Extra”, o delegado responsável pelas investigações do caso, Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) ouviu 12 testemunhas no inquérito que apura a morte da criança, ocorrida na madrugada do dia 8 de março.
Entre as pessoas ouvidas, estão três médicas pediatras que atenderam Henry na emergência do Hospital Barra D´Or. Nos depoimentos prestados, elas foram enfáticas ao afirmarem que o menino já chegou na unidade hospitalar sem vida, e apresentando lesões externas no corpo.
Versão reforça laudo
As declarações dadas pelas profissionais de saúde reforçam o que o laudo da necropsia apontou após a realização de exames no corpo da vítima. A causa da morte de Henry foi apontada como hemorragia interna e laceração hepática, provocada por uma ação contundente.
Segundo peritos que estão envolvidos no caso, as lesões encontradas no corpo do garoto não condizem com um quadro de acidente doméstico, versão sustentada pela mãe dele, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Dr. Jairinho, vereador no Rio de Janeiro.
Nos próximos dias, o delegado Henrique Damasceno fará outras oitivas que serão de suma importância para a continuidade das investigações do caso. Além das profissionais da saúde, as autoridades já ouviram o perito que assinou o laudo da necropsia, e duas ex-namoradas do parlamentar, uma delas chegou a fazer uma grave agressão ao vereador, acusando-o de uma suposta agressão contra outra criança no passado.