Caso Henry: garoto reclamou do padrasto antes de morrer e motivo é revelado pelo pai

Henry reclamou para o pai sobre os abraços que recebia do padrasto Dr. Jairinho.

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Henry Borel é o menino de quatro anos que morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser encontrado pela mãe, Monique Medeiros, passando mal no quarto do apartamento onde moravam na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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A morte repercute em todo o Brasil e a Polícia Civil do Rio investiga o caso. Henry morreu antes de chegar ao hospital Barra D’Or. Ele foi socorrido pela mãe e pelo padrasto, Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, vereador no Rio de Janeiro eleito pelo partido Solidariedade.

De acordo com a mãe, ela e o namorado assistiam série no quarto de hóspede, enquanto Henry dormia no quarto do casal. Por volta das 3h30, Monique acordou e foi ao dormitório onde o filho estava e o encontrou no chão, com as mãos e pés gelados e os olhos revirados. 

Jairinho, que havia tomado remédios e estava em sono profundo, foi chamado para socorrer o garoto. O casal levou o menino ao hospital, mas ele não resistiu. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou hemorragia interna e laceração hepática como causas da morte.

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Pai revela detalha da relação entre Henry e padastro

Em entrevista a Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular, na Record TV, Leniel Borel, pai da garoto Henry, afirmou que considera Monique uma boa mãe. Segundo ele, havia algum tempo que Henry reclamava do padrasto. Ainda de acordo com o garoto de quatro anos, Jairinho o abraçava muito forte e isso o incomodava. A Polícia Civil vai ouvir mais testemunhas nesta semana. A babá de Henry, a faxineira do apartamento e o perito do IML foram convocados.