O caso de morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos, chocou o país e gerou uma forte onda de comoção. As investigações seguem em curso para apurar se a criança veio a óbito por conta de um acidente doméstico ou foi assassinada.
Ontem (21), o programa “Domingo Espetacular”, da Record TV, exibiu uma entrevista com a mãe do menino, Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Jairo Souza Júnior (Solidariedade), popularmente conhecido como Jairinho.
Após ser socorrido de madrugada para uma unidade hospitalar no Rio de janeiro, Henry teve a morte constada pouco tempo depois. O corpo do menino foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML) e o laudo apontou diversas lesões, que foram classificadas como “ações contundentes”.
Segundo peritos ouvidos pelo jornal Extra e pela TV Globo, os edemas, contusões e hematomas registrados no documento não são compatíveis com um acidente doméstico.
Padrasto desabafa
Na entrevista ao “Domingo Espetacular”, Jairinho descartou a existência de crime na morte do enteado.
“Eu tenho certeza absoluta, diante de Deus, que assassinato não foi”, disse o parlamentar.
Em depoimento dado à polícia, o padrasto de Henry disse que foi acordado pela companheira, que estava desesperada na madrugada após ter encontrado o filho caído no chão.
O vereador disse ter pego o carro rapidamente para levá-lo ao hospital, onde teve a proporção da gravidade do caso.
“Nesse momento que entro no hospital, já tem quatro profissionais de saúde em cima dele, depois seis, depois oito. Vi que era grave. Monique nervosa. Foram as duas horas mais horríveis da minha vida”, disse Jairinho.
Henry Borel foi entregue pelo pai na residência horas antes do caso ser registrado. Em imagens do circuito interno, o garoto aparece ao lado do pai Leniel Borel.