Nesta sexta-feira, 19, Rodrigo Pilha, um dos cinco manifestantes que exibiram uma faixa com os dizeres “Bolsonaro genocida” na quinta-feira, 18, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, uma região de segurança máxima do Distrito Federal. De acordo com informações apuradas pelo portal Metrópoles, agora o militante está no CDP-II (Centro de Detenção Provisória II).
De início, Rodrigo foi detido devido à manifestação. No entanto, mesmo após deixar o prédio da Superintendência da PF, ele acabou recebendo voz de prisão. Isso devido a uma condenação do ano de 2014, em um processo por desacato.
Segundo informações passadas pelo deputado federal Alencar Santana (PT-SP), que vem acompanhando o caso de perto, atualmente Pilha está preso em regime fechado, contudo, a sua condenação seria para o semiaberto.
No processo de 2014, Pilha foi condenado a sete meses de prisão por desacato, contudo, não chegou a ser notificado sobre a decisão judicial, isso porque mudou de endereço. Segundo Santana, após ser detido na manifestação, Rodrigo foi levado a Superintendência da PF, prestou depoimento e deixou o local. No entanto, pouco tempo depois, ele teria recebido uma ligação do delegado o informando: “pode voltar aqui”.
Todos os manifestantes envolvidos no protesto foram levados para a Polícia Federal, onde seriam indiciados na Lei de Segurança Nacional (LSN). No entanto, de acordo com informações passadas pela deputada Natália Bonavides (PT-RN), o delegado decidiu por descartar o enquadramento após ter colhido os depoimentos dos envolvidos, por isso, devolveu todos os aparelhos celulares dos manifestantes.