Medicamentos para intubação nos hospitais podem acabar em 48 horas e pacientes podem morrer sufocados

Os pacientes em estado grave que estão em UTIS estão correndo sério risco e familiares se desesperam.

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De acordo com a associação que representa os hospitais privados, o Ministério da Saúde requisitou vários medicamentos que são usados para intubar pacientes e encaminhou tudo ao SUS e com isso pode causar um grande problema. É que segundo a entidade, os hospitais privados poderão ficar sem esses medicamentos em até 48 horas.

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O governo tomou esta decisão logo após ser informado de que o estoque do SUS acabaria em duas semanas. Agora estão faltando anestésicos, sedativos e até mesmo bloqueadores musculares, usados para instalar o tubo de oxigênio nos pacientes.

Sem esses medicamentos os hospitais não poderão socorrer quem se encontra em estado mais grave e com isso essas pessoas poderão morrer sufocadas.

Marco Aurélio Ferreira, diretor-executivo da Anahp – Associação Nacional de Hospitais Privados, fez uma grave denúncia: “Precisamos que o governo dialogue quanto antes com o setor privado. Nossos estoques estão muito baixos e não estão sendo repostos pela indústria por conta das requisições administrativas que o ministério está fazendo nas fábricas“.

Ainda de acordo com o executivo, a situação é alarmante porque os hospitais continuam lotados e não param de chegar novos pacientes devido ao avanço da Covid-19. Ferreira acredita que os medicamentos podem acabar em 48 horas e que chegou a passar mal com o relato de gestores dos hospitais.

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Profissionais da área alegam que o governo deveria providenciar o aumento na produção e até mesmo importação de medicamentos, ao invés de simplesmente requisitar tudo para o SUS.